Dicas

Dicas do colchão ideal

Dormir mal ocasiona dores nas costas, que acabam afetando o desempenho das atividades cotidianas em casa e no trabalho. Passamos um terço da nossa vida dormindo. Isso significa que o modo de dormir, onde dormir e a forma do sono tem importância fundamental na qualidade de vida das pessoas e bem estar físico e psíquico.

Devemos também tomar cuidado com o ato de dormir. Daí a importância de um colchão ideal,popis traz grandes resultados:

Acordar bem, sem dores, Energia física e psíquica recomposta, Musculatura recuperada e relaxada

O colchão ideal tem que ter sustentação completa de todo o peso do corpo de forma confortável, durante o período de sono, mantendo a postura correta da coluna, adequando o relaxamento muscular, a circulação sanguínea e a transpiração.

Nem sempre o colchão mais caro vai ser o melhor ou o ideal para a sua coluna, pois o que de fato é necessário saber é com qual colchão o seu biotipo mais se adapta.

Algumas pessoas se adaptam melbor com um colchão de espuma, pois esse produto dependendo da densidade é mais firme do que um colchão de mola, já outras pessoas se sentem melhor com um colchão de mola por ele se amoldar melhor ao seu corpo.

Por isso é importante sempre consultar um especialista da área, para a escolha ideal do colchão para você.

Acerte na Escolha do Colchão

• Informe ao vendedor da loja sobre o tipo de colchão que está usando atualmente e se sente dores no corpo, ou qualquer desconforto ou mal estar ao levantar-se.

• Explique também qual o nível de conforto desejado: extra macio, macio, firme ou extrafirme

• Esqueça a timidez, deite em vários modelos e tire todas as suas dúvidas, o processo de aquisição de um colchão é semelhante ao da escolha de uma roupa. É preciso prová-lo.

Melhor colchão? é firme, nem macio nem rígido demais, seja qual for o material do qual é fabricado. Nele, todas as curvas do corpo têm apoio e a coluna fica reta, sem ser forçada.

Muito rígido: entorta a coluna e pode machucar os quadris, os ombros e as coxas. Exige muito dos músculos, quando eles deveriam repousar.

Muito macio: não dá a sustentação necessária para as partes mais pesadas do corpo, como os quadris, os ombros e as coxas. Em vez de moldá-las, ele afunda, desviando a coluna.

O melhor colchão: é firme, nem macio nem rígido demais, seja qual for o material do qual é fabricado. Nele, todas as curvas do corpo têm apoio e a coluna fica reta, sem ser forçada.

COLCHÃO IDEAL O colchão ideal é aquele no qual a coluna se molda na posição correta, e sustenta corretamente o peso do seu corpo, proporcionando descanso. Deite sempre de decúbito dorsal horizontal (de barriga para cima) ou em decúbito lateral (de lado). Evite deitar-se de bruços, nesta posição a coluna fica sem apoio e torna-se dolorosa. Ao deitar-se de barriga para cima, use travesseiro fino; ao deitar-se de lado, use travesseiro médio, preenchendo o espaço entre a cama e a orelha, de modo que o pescoço fique alinhado com o tronco.

COLCHÃO MUITO MACIO Um colchão muito macio pode ocasionar curvas ou distorções na superfície, promovendo um desalinho da coluna vertebral. A tensão viciosa que o músculo da área cervical, dorsal, lombar e glútea faz para restaurar a posição natural da coluna durante o período do sono, deixa a musculatura tensa, produz o desconforto e a dor pela manhã, agravando problemas de postura.

COLCHÃO MUITO DURO Aquele modelo bem duro, que não se adapta às curvas da coluna, deve ser evitado, pois cria pontos incômodos de pressão em seus ombros e quadris. Vale salientar que um mau posicionamento ou movimento inadequado dos ossos, pode causar o mau funcionamento dos tecidos e órgãos por todo o corpo.

Fique bem com a coluna que você tem

O corpo humano é uma máquina fantástica. Além dos órgãos vitais incríveis, somos constituídos de uma extensa malha de nervos e tendões irradiados por todo o corpo, traspassados e inseridos numa gigantesca massa de mais de quinhentos músculos sustentados e articulados por 206 ossos.

Muitas de suas dores são causadas pelo desalinhamento músculo-esquelético, decorrente do deslocamento pendular do quadril (chamado de bacia), que por sua vez fica inclinado ou para a direita ou para a esquerda, deixando o corpo discretamente assimétrico, mostrando na aparência, que uma perna é mais curta.

Esse desalinhamento resulta no estiramento dos nervos que saem da coluna e se estendem por todo o corpo.

Geralmente esse desalinhamento é provocado por agressões sofridas pelo corpo, em casa, no trabalho ou durante a prática esportiva incorreta ou demasiada, seja em quedas, desequilíbrio no levantamento de peso, uso de força.

O desalinhamento músculo-esquelético retesam os nervos da coluna, agride a massa muscular e os próprios nervos, causando dores em geral e outras conseqüências tais como: Dor na coluna, dor de cabeça, no quadril, nos joelhos e nos pés.

Como identificar as possíveis causas desses sintomas: Diferença de tamanho dos membros inferiores; joelhos valgo (para dentro) ou varo (para fora); pés chatos ou cavo; alterações posturais (Escoliose ; Hiperlordose; Hipercifose); artrose; calosidades; joanete; esporão de calcâneo; neuroma de morton, hérnias de disco,  pé caído; escápulas(omoplatas) desalinhadas;dor nas costas e no pescoço.

SOLUÇÃO: Eliminar a causa primária

O Fisioterapeuta com formação em fisioterapia manipulativa, especialista em Posturologia, Podoposturologia, Osteopatia, RPG, Terapia Crâneo Sacral entre outras. Possui conhecimentos   necessários para a apropriada intervenção, após minuciosa  avaliação.

A resistência muscular passiva pode ser influenciada pela contratilidade do tecido conjuntivo intramuscular

SCHLEIP, R. et al. Passive muscle stiffness may be influenced by active contractility of intramuscular connective tissue. Medical Hypotheses (2006) 66, 66–71. Quando os músculos são passivamente estirados eles exibem uma resistência mensurável, mesmo quando seus neurônios não estão ativados e suas fibras musculares não estão contraídas ativamente. Este comportamento é chamado de resistência muscular passiva. Desde a descoberta dos filamentos de Titina e sua alta propriedade elástica, tem sido comumente assumido que a resistência muscular passiva depende primariamente deste filamento intramuscular. No entanto, pesquisas recentes sugerem que esta resistência passiva também é influenciada pelo tecido conectivo muscular. Esta nova perspectiva é apoiada por conclusões de trabalhos envolvendo tenotomia, fasciotomia e aponeurosetomia, bem como estudos sobre a extensibilidade passiva dos músculos. Baseado nestas pesquisas prévias, os autores propõem a hipótese que o tecido conectivo intramuscular, e em particular o perimísio, pode ser capaz de contrair ativamente e, assim, adaptar a resistência tissular miofascial de acordo com o aumento da demanda tensional, especialmente em músculos tônicos. As evidencias para esta hipótese serão dadas a partir de cinco considerações: 1- Músculos tônicos contêm mais perimísio que músculos fásicos; 2- O perimísio é designado para servir a uma função de suporte de carga; 3- O perimísio pode ser caracterizado por uma alta densidade de miofibroblastos; 4- Os miofibroblastos permitem a fáscia contrair ativamente; 5- O perimísio exibe uma adaptabilidade de alta rigidez em resposta à estimulação mecânica. O tecido conjuntivo intramuscular é geralmente dividido em três camadas interligadas: o endomísio, que circunda cada fibra muscular; o perimísio, que separa e envolve feixes de fibras musculares; o epimísio, que envolve todo o músculo. É de interesse que os músculos tônicos contenham significativamente mais perimísio que os músculos fásicos. Isto pode estar relacionado com o aumento da demanda de oxigênio e de vascularização destes músculos, uma vez que o perimísio contém uma alta proliferação de vasos sanguíneos. Além disso, o aumento da espessura do perimísio fornece um útil efeito de amortecimento durante a contração muscular, embora este aumento também possa estar correlacionado com uma maior resistência passiva. A morfologia e o arranjo das fibras de colágeno no perimísio são diferentes do epi. ou do endomísio. Ele é constituído principalmente por fibras de colágeno com grande diâmetro, que estão arranjadas em uma estrutura cruzada com fibras paralelas em direções diferentes. Durante a contração ou o estiramento, a orientação destas fibras se modifica. A combinação destes recursos apóia a hipótese de que o perimísio é projetado para aumentar a rigidez muscular passiva e para servir a uma função de suporte de carga, prevenindo o excesso de estiramento das fibras musculares. Os fibroblastos são as células mais comuns do tecido conjuntivo. Dentre seus vários fenótipos, os miofibroblastos têm um interesse especial na contração do tecido. Estas células são identificadas por suas fibras de músculo liso, que fazem com que os miofibroblastos estejam bem adaptados para contrações isométricas de longa duração, exercendo um papel importante nas contraturas fasciais patológicas como a fibromatose plantar e o ombro congelado. A densidade de miofibroblastos nos tecidos conectivos tem sido relatada como sendo maior em regiões mais vascularizadas e em áreas com mais “frisos” conjuntivos. Por ser a camada intramuscular mais vascularizada e por exibir uma grande quantidade de “frisos” conjuntivos, sugere-se que exista mais miofibroblastos no perimísio do que nas outras camadas. Apesar de não ter nenhum resultado concreto em relação a isso, estudos preliminares com ratos apoiam esta suposição, pois demonstraram um aumento marcante de miofibroblastos no perimísio. Como tem sido sugerido nessa pesquisa, várias linhas de raciocínio e experimentos suportam a idéia de que a fáscia é capaz de contrair ativamente e, consequentemente, influenciar a dinâmica musculoesquelética. Um destes experimentos é o de Schleip et al., que através de uma análise imuno-histoquímica de 39 amostras de fáscia tóraco-lombar de 11 doadores humanos, demonstraram a presença generalizada de miofibroblastos em todas as amostras. Outros estudos com animais também foram realizados e ajudam a suportar a hipótese. Inúmeros exemplos demonstram que o perimísio se adapta mais facilmente às mudanças de tensão mecânica que os outros tecidos intramusculares. Um exemplo comum é o efeito de imobilização, que gera um enrijecimento do músculo quando este é imobilizado em sua posição de encurtamento. Isto se correlaciona com um aumento na fáscia intramuscular, que já pode ser percebido com dois dias de imobilização. Este processo de enrijecimento fascial induzido pelos miofibroblastos parece ter uma resposta em U, uma vez que tanto a ausência como o excesso de tensão mecânica, pode aumentar a rigidez do tecido. Por fim, os autores sugerem que o tratamento com técnicas de liberação teciduais profundas, que influenciam na contratilidade celular, podem ser úteis em condições onde existam músculos cronicamente encurtados, como na distrofia muscular espástica e outras situações similares. Além disso, relatam que o tratamento pode ser assistido nutricionalmente com o uso de substâncias como a L-arginina, que aumenta a presença de oxido nitroso e, portanto, estimula o relaxamento dos miofibroblastos. Achei bastante interessante as hipóteses levantadas pelo artigo. Penso que elas ajudam a embasar ainda mais a importância do tratamento da Cadeia Estática Musculoesquelética, proposta por Leopold Busquet. Sabendo que esta cadeia tem uma importante função de suporte e que todas as cadeias musculares se inserem sobre ela, inibir a ação ativa dos miofibroblastos nas aponeuroses que a compõem, se torna um trabalho preparatório imprescindível. Além disso, acredito que a contração ativa do perimísio pode ter um papel importante na “memória tensional” do tecido conjuntivo. Pois, mesmo depois que o fator causal de uma tensão muscular foi inibido, o tecido conjuntivo pode manter uma tensão ativa devido à ação dos miofibroblastos. Dessa maneira, fica clara a importância do trabalho de desprogramação muscular, mesmo após as tensões causais (geralmente viscerais) terem sido tratadas. Murilo De Marco Prof. Assistente da Formação Busquet no Brasil.

Corrupção na Medicina: Cirurgião de coluna faz denuncias Públicas chocantes.

TRATAMENTO CONSERVADOR PARA AS HÉRNIAS DISCAIS, SÃO A PRIMEIRA OPÇÃO DE TERAPIA.

Dr. CharlesReson,
Um importante cirurgião de coluna vertebral Drº Charles Rosen,  faz denuncias públicas chocantes em  um alerta a todos que possam interessar sobre os excessos de cirurgias Ortopédicas no tocante a hérnias de disco, estudos relatam que o resultado de cirurgias para muitos procedimento tem baixa evidência científica   de ser superior a outros tratamento mais conservadores( Fisioterapia, medicação, repouso, infiltrações). “São denunciados casos de cirurgias sem indicação, colocação de instrumentais sem necessidade e pelo interesse de lucro, realização de procedimentos sem a devida análise científica, redução na realização de procedimentos eficazes pelo simples fatos de serem pouco lucrativos, etc. ”
conforme friza Da mota Henrique. , que também é cirurgião Ortopédico especialista em coluna , “Peso da indústria pode estimular mais cirurgias de coluna.

E no Brasil….

No Brasil, em recente publicação da Folha de São Paulo, a repórter Claúdia Collucci assim escreveu:

Cirurgias de coluna, especialmente as de hérnias de disco, estão na mira do governo dos EUA. Os custos com esse procedimento passaram de US$ 345 milhões em 1997 para US$ 2,24 bilhões em 2008.

Como pano de fundo, há os conflitos de interesses entre cirurgiões e a indústria de próteses (pinos, placas e outros materiais), que já estão sendo investigados pelo congresso americano.

A suspeita é que os médicos estariam indicando cirurgias desnecessárias em troca de comissões.

Um relatório divulgado em 2011 pelo “Wall Street Journal” mostrou que cinco cirurgiões do Norton Hospital, no Kentucky, receberam, cada um, US$ 1,3 milhão da Medtronic, líder em dispositivos para cirurgia na coluna.

A empresa afirmou que o dinheiro se refere a royalties, porque os médicos ajudaram no desenvolvimento dos dispositivos. O curioso é que esses médicos estão entre os que mais indicam as cirurgias no sistema público de saúde americano, o Medicare.

Só os parafusos usados para perfurar a coluna custam US$ 2.000 cada um. Mas, segundo o Medicare, o custo de fabricação não passa de US$ 100.

“Você pode facilmente colocar US$ 30 mil em materiais durante uma cirurgia de hérnia de disco”, diz Charles Rose, cirurgião de coluna da Universidade da Califórnia que criou o grupo “Associação de Ética Médica” para combater os conflitos de interesse..”


O tratamento conservador é sempre a primeira linha de escolha, qualquer tentativa de indicar procedimento cirúrgicos precocemente, desconfie, pois por tráz disto está o objetivo de aumentar os lucros. Muitos probelmas de coluna como por exemplo Hernias de disco e similares, podem muitos bem ter boa evolução com tratamento conservador em sua grande maioria, muitos paciente que chegam aos nosso serviços, são sub medicados, mal orientados, já tivemos inúmeros casos de 3,  4 meses de evolução, onde o paciente sofria de dores escruciantes e limitadoras. Todos foram orientados e tratados  conforme protocolos que preconizamos durante mais de uma décadas de estudos. O tratamento consiste em uma boa orientação do melhor fármaco a utilizar, procedimentos descompressivos, relaxamento muscular, recursos de eletrotermoterapia, mesas de descompressão dinâmicas que promovem a drenagem de edema, abertura foraminal, favorecendo inclusive  a atuação dos medicamentos, utilizamos a mesa de flexo-distração dinâmica. Em  nosso serviço NÃO temos experiência com a mesa de tração , em muitos casos a Terapia Neural de Hunke, promove também um bom controle de DOR.

fonte:Centro médico
http://www.ethicaldoctor.org/physiciandrivensolution.pdfhttp://www.ethicaldoctor.org/physiciandrivensolution.pdf

Dicas de colchão e travesseiro ideal

O local onde o corpo repousa é um dos maiores responsáveis pela saúde da coluna, que se reflete no bem estar físico, psíquico e na qualidade de vida das pessoas. Dormir mal ocasiona dores nas costas, que acabam afetando o desempenho das atividades cotidianas em casa e no trabalho. Nos passamos um terço da nossa vida dormindo.Isso significa que o modo de dormir, onde dormir e a forma do sono tem importância fundamental. Se nós precisamos tomar certos cuidados com a saúde quando estamos acordados, devemos também tomar cuidado com o ato de dormir. Daí a importância de um colchão ideal, que quando corretamente escolhido traz os grandes resultados:

  • Acordar bem, sem dores
  • Energia física e psíquica recomposta
  • Musculatura recuperada e relaxada

O colchão ideal tem que ter sustentação completa de todo o peso do corpo de forma confortável, durante o período de sono, mantendo a postura correta da coluna, adequando o relaxamento muscular, a ciruculação sanguínea e a transpiração.

Os colchões hoje tem tecnologia de ponta, são fabricados e adaptados para qualquer biotipo físico, havendo sempre um modelo que atende a sua necessidade.

Devemos deixar claro, que nem sempre o colchão mais caro vai ser o melhor ou o ideal para a sua coluna, pois o que de fato é necessário saber é com qual colchão o seu biotipo mais se adapta.

Algumas pessoas se adaptam melhor com um colchão de espuma, pois esse produto dependendo da densidade é mais firme do que um colchão de mola, já outras pessoas se sentem melhor com um colchão de mola por ele se amoldar melhor ao seu corpo.

Por isso é importante sempre consultar um especialista da área, para a escolha ideal do colchão para você.

Acerte na Escolha do Colchão

  • Informe ao vendedor da loja sobre o tipo de colchão que está usando atualmente e se sente dores no corpo, ou qualquer desconforto ou mal estar ao levantar-se.
  • Explique também qual o nível de conforto desejado: extra macio, macio, firme ou extrafirme
  • Esqueça a timidez, deite em vários modelos e tire todas as suas dúvidas, o processo de aquisição de um colchão é semelhante ao da escolha de uma roupa. É preciso prová-lo.

O melhor colchão: é firme, nem macio nem rígido demais, seja qual for o material do qual é fabricado. Nele, todas as curvas do corpo têm apoio e a coluna fica reta, sem ser forçada.

Muito rígido: entorta a coluna e pode machucar os quadris, os ombros e as coxas.Um colchão assim também exige muito dos músculos, quando eles deveriam repousar.

Muito macio: não dá a sustentação necessária para as partes mais pesadas do corpo, como os quadris, os ombros e as coxas. Em vez de moldá-las, ele afunda, desviando a coluna.

O melhor colchão: é firme, nem macio nem rígido demais, seja qual for o material do qual é fabricado. Nele, todas as curvas do corpo têm apoio e a coluna fica reta, sem ser forçada.

COLCHÃO IDEAL O colchão ideal é aquele no qual a coluna se molda na posição correta, e sustenta corretamente o peso do seu corpo, proporcionando descanso. Deite sempre de decúbito dorsal horizontal (de barriga para cima) ou em decúbito lateral (de lado). Evite deitar-se de bruços, nesta posição a coluna fica sem apoio e torna-se dolorosa. Ao deitar-se de barriga para cima, use travesseiro fino; ao deitar-se de lado, use travesseiro médio, preenchendo o espaço entre a cama e a orelha, de modo que o pescoço fique alinhado com o tronco.

COLCHÃO MUITO MACIO Um colchão muito macio pode ocasionar curvas ou distorções na superfície, promovendo um desalinho da coluna vertebral. A tensão viciosa que o músculo da área cervical, dorsal, lombar e glútea faz para restaurar a posição natural da coluna durante o período do sono, deixa a musculatura tensa, produz o desconforto e a dor pela manhã, agravando problemas de postura.

COLCHÃO MUITO DURO Aquele modelo bem duro, que não se adapta às curvas da coluna, deve ser evitado, pois cria pontos incômodos de pressão em seus ombros e quadris. Vale salientar que um mau posicionamento ou movimento inadequado dos ossos, pode causar o mau funcionamento dos tecidos e órgãos por todo o corpo.

Lombalgias e o Método Busquet

A dor lombar é um sintoma que pode estar associado a diferentes afecções. É importante causa de incapacidade gerando frequentes visitas médicas e fisioterápicas.

Um estudo demonstrou que a prevalência de dor lombar numa população de mais de 300 crianças foi de 30 a 51%. Este dado nos faz considerar a precocidade em que muitas vezes se manifesta este sintoma.

Segundo a American Academy of Orthopedic Surgeons (AAOS), a lombalgia acomete pelo menos uma vez na vida 50 a 70% das pessoas, sendo acompanhada de ciatalgia em aproximadamente 13 a15% das pessoas.

Dentre as várias causas de lombalgia, podemos citar:

– A dor lombar crônica de origem vascular (relacionada a aneurismas aortoilíacos – gerando isquemia da musculatura paravertebral).

– A dor de origem renal é relatada dorsalmente no ângulo costovertebral e anteriormente, no flanco abaixo do 12º arco costal. Normalmente é uma dor em cólica, espasmódica e se estiver associada à distensão ureteral encontramos a irradiação para o testículo ou grande lábio vaginal do mesmo lado (irradiação justificada pelas ramificações dos pequenos e grandes nervos abdominogenitais – nervo íliohipogástrio e nervo ílioinguinal que passam próximos ao rim, como explicado na bibliografia do Método Busquet).

– As prostatites e o câncer da próstata causam dor na região do períneo com irradiação sacral (Esta relação entre a próstata e o períneo é explicada pelo Método quando pontua a continuidade do peritônio na pelve menor masculina, onde a aponeurose reto-prostática faz contato com o centro fibroso do assoalho pélvico podendo sofrer alterações qualitativas devido às tensões existentes).

– A esofagite cursa com dor retroesternal que pode irradiar-se para a região dorsal. A úlcera péptica duodenal normalmente ocorre na parede posterior do duodeno, parte deste órgão é retroperitonial, dessa forma a dor pode irradiar-se para a transição toracolombar. Na pancreatite pode ocorrer o mesmo. A cólica biliar, da mesma forma que a renal, pode cursar com dor espasmódica na transição toracolombar.

– No grupo das artrites degenerativas, que causam dor lombar, incluem-se a osteoartrose clássica que ocorre nas facetas articulares e a hiperostose esquelética idiopática difusa (doença de Forestier).

– No grupo das artrites inflamatórias, destaca-se a espondilite anquilosante, normalmente sentida nas articulações sacro-ilíacas e caracterizada por rigidez e dor matinal com melhora ao movimento ao longo do dia.

– No grupo dos reumatismos de partes moles, encontramos a fibromialgia, mais comum em mulheres e quase sempre acompanhada da síndrome da fadiga crônica, depressão e distúrbios do sono e também, a síndrome dolorosa miofascial que acomete vários grupos musculares e está associada a contraturas dolorosas involuntárias desses músculos.

– O hipoestrogenismo determinado pelo climatério diminui o trofismo ósseo e muscular, resultando em fadiga muscular e fraturas por osteoporose, ambas dolorosas.

– As espondilodiscites infecciosas, tanto a específica (tuberculosa/ mal de Pott) como a bacteriana inespecífica (s.aureus), são geralmente de origem hematogênica, secundárias a um foco primário distante. Causam intensa dor lombar que não melhora com repouso e piora à noite.

– Várias são as doenças ginecológicas que podem cursar com lombalgia e/ou ciatalgia. Os tumores pélvicos primários e as metástases podem gerar dor por invasão óssea, acometimento do retroperitônio, compressão de raízes nervosas e do plexo lombossacral.

– A endometriose situa-se em diversos locais, como ligamento uterossacral, peritônio e retroperitônio entre outros, podendo assim causar lombalgia. Em mais de 50% dos casos a dor lombar piora durante a menstruação.

– A lombalgia mecânica é considerada a mais comum, caracterizando-se por piora ao movimento, atividade e esforço físico e melhora com o repouso, podendo ser subdividida em: dor discogênica, facetária, ciática ou dor da claudicação neurogênica.

Embora nós, fisioterapeutas, não tratemos as patologias; elas nos auxiliam no entendimento das relações que existem entre os processos internos e as conexões musculoesqueléticas e, mesmo após uma intervenção médica é extremamente indicado um trabalho global que vise eliminar as possíveis memórias teciduais causadas pelas afecções.

Michèle Busquet- Vanderheyden (2009), afirma que visamos tratar as disfunções e que o trabalho sobre o peritônio e seu relaxamento produzem reações sobre o plano visceral e parietal que nos permite dizer que mais de 80% das lombalgias crônicas são de origem visceral.

Através das diversas relações expostas neste texto pode-se notar que o portador de dor lombar necessita de uma anamnese aprofundada que considere as associações existentes entre os sistemas internos e o músculoesquelético; dessa forma é possível extrair a lógica das disfunções apresentadas por nossos pacientes e propor um tratamento personalizado segundo os princípios do Método Busquet.

17/07/2013

Publicado por: Aline Lando Ken
BERNARD,J C; JEMNI, S. Lombalgies de l’enfant et de l’adolescent. Kinesither Rev; 2006 (54): 30-5

BERNARD,J C; JEMNI, S. Lombalgies de l’enfant et de l’adolescent. Kinesither Rev; 2006 (54): 30-5

Projeto Diretrizes – Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, 2002

WIESEL S W et al. The Lumbar Spine. The International Society for the study of the lumbar spine.2nd edition. 1996

BUSQUET-VANDERHEYDEN, M. As cadeias fisiológicas: A cadeia visceral: abdome/pelve:descrição e tratamento,  vol VI. 2ªed. Barueri, SP:Manole, 2009.

– See more at: http://www.metodobusquet.com.br/partigos/artigos-integra/n/90#sthash.lwOLptY4.dpuf

Exercícios de estabilização da coluna são eficazes?

STANDAERT, C. J. Core stabilization for low back painperformance. SportOrthoTrauma, 2011, 27: 92-98

Diante da ampla utilização de exercícios de estabilização da coluna como medida terapêutica para a dor lombar, é importante buscar na literatura científica os resultados que comprovam tal eficácia. A revisão bibliográfica resenhada teve esse objetivo e os achados científicos parecem não estar de acordo com a rápida e vasta utilização dessas medidas na prática clínica.

Através de uma análise histórica, é possível perceber a sucessão de teorias até chegar ao início do conceito de estabilização da coluna através dos músculos transverso abdominal e multífido lombar. Muitos desses trabalhos foram unidos em uma única publicação e passaram a constituir um programa de treinamento (RICHARDSON & JULL, 1995). O programa propõe um treinamento através de uma contração isométrica dos músculos abdominais, com foco no transverso abdominal e no multífido lombar, baseando-se na teoria de que a ativação desses músculos é a unidade funcional básica de uma habilidade de movimento. Apesar de esse programa ter sido derivado de um conceito teórico e ser apenas uma proposta descritiva sem dados experimentais específicos,  mesmo assim, tornou-se a base para programas de estabilização da coluna, sendo amplamente citado como referência nas publicações que recomendam esses exercícios.

Apenas pequenos estudos sem controle rigoroso parecem mostrar uma eficácia terapêutica dos exercícios propostos pelo programa de treinamento citado acima. Porém, ao levar em consideração os grandes trabalhos randomizados e controlados, as conclusões são muito claras: “os exercícios de estabilização não proporcionam benefício adicional aos pacientes com dor lombar quando comparados à fisioterapia convencional (CAIRNS, FOSTER & WRIGHT, 2006)”, “exercícios de estabilização são mais efetivos do que intervenções mínimas, porém não mais efetivos do que outra intervenção da fisioterapia (KRIESE et al, 2010)”, além de vários outros estudos com conclusões semelhantes. Esses achados reforçam um questionamento amplamente divulgado pelo Método Busquet, o qual se baseia na busca pela causa das disfunções, pois o fato de não haver nenhuma eficácia adicional em relação às práticas convencionais levanta a dúvida se realmente vale a pena utilizar tais métodos com medida terapêutica.

Dois outros temas abordados pelo estudo se relacionam intimamente com as ideias propostas por Léopold Busquet. A primeira associação se faz em torno do vasto número de trabalhos que rejeitam a ideia de apenas um músculo (transverso abdominal ou multífido lombar, por exemplo) exercer um papel único no suporte da coluna e, além disso, um estudo importante  mostrou que a ativação do transverso abdominal apenas contribui com 0,14% da estabilidade alcançada com uma contração abdominal total (GRENIER & MCGILL, 2007). Diante desses dados, é impossível não questionar o porquê de focar o treinamento muscular apenas sobre o transverso abdominal, além de evidenciar a organização em cadeia do sistema muscular. A outra associação com os princípios do Método Busquet se faz com a categorização de lombalgia como diagnóstico, quando na verdade é um sintoma. Os autores levantam também a importância para a individualidade de cada paciente, sendo impossível formar um grupo de estudos homogêneo para investigar o tratamento da lombalgia, pois haverá causas muito diversas para o mesmo sintoma.

No que se refere aos exercícios de estabilização utilizados para o programa de treinamento de atletas, os autores também mostram que não há um consenso científico quanto à eficácia desses exercícios quando comparados a exercícios convencionais. Acrescentam ainda que os próprios modelos de descrição do “core” são muito diversificados e não seguem uma padronização. Mais uma vez, mesmo dentro de um trabalho com o objetivo de melhorar a performance de atletas de alto nível, não é comprovada cientificamente a eficácia de tais exercícios, sendo cada vez mais substituídos por treinamentos funcionais sem exigência de focar a contração em determinado grupo muscular, mas sim no objetivo do esporte. Afinal de contas, por exemplo, será que um tenista de alto nível, no momento que bate na bola com toda a força exigida pelo esporte, está “pensando” em contrair os músculos abdominais? E mesmo para aqueles que defendem a transmissão de um padrão automático de contração após os treinamentos de estabilização, também já ficou evidenciado que o tempo de resposta a uma contração voluntária é muito maior do que o exigido pela estabilização “inconsciente” que acontece durante a prática esportiva.

Referências:

  1. A. Bergmark, Stability of the lumbar spine. A study in mechanical engineer- ing, Acta. Orthoped. Scan. (S230). 60 (1989) 2–54.
  2. M.M. Panjabi, The stabilizing system of the spine. Part I. Function, dysfunc- tion, adaptation,enhancement, J. Spinal. Disorders. 5 (1992) 383–389.
  3. A.G. Cresswell, H. Grundstrom, A. Thorstensson, Observations on intra- abdominal pressurepatterns of abdominal intra-muscular activity in man, Acta Physiol. Scand. 144 (1992) 409–418.
  4. A.G. Cresswell, L. Oddsson, A. Thorstensson, The influence of sudden perturbations on trunk muscle activityintra-abdominal pressure while standing, Exp. Brain Res. 98 (1994) 336–341.
  5. A.G. Cresswell, A. Thorstensson, The role of the abdominal musculature in the elevation of the intra-abdominal pressure during specified tasks, Ergonomics.32 (1989) 1237–1246.
  6. P.W. Hodges, C.A. Richardson, Contraction of the abdominal muscles associated with movement of the lower limb, Phys. Ther. 77 (1997) 132–144.
  7. P.W. Hodges, C.A. Richardson, Delayed postural contraction of transversus abdominis in low back pain associated with movement of the lower limb, J. Spinal. Disord.11 (1998) 46–56.
  8. P.W. Hodges, C.A. Richardson, Inefficient muscular stabilization of the lumbar spine associated with low back pain: A motor control evaluation of the transversus abdominis, Spine.21 (1996) 2640–2650.
  9. C.A. Richardson, G.A. Jull, Muscle con- trol – pain control. What exercises would you prescribe? Man. Ther. 1 (1995) 2–10.
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Paulo Bastos
Professor Assistente do Método Busquet

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Dor no ombro e a diferenciação de suas lesões musculoesqueléticas

Patologias ou lesões do ombro e como diferenciá-las na síndrome do ombro doloroso?

  • Tendinite do músculo supra-espinhoso

– dor à pressão na tuberosidade maior do úmero com o braço pendente

– irradia para o dorso do braço

– dor a 60° – 120° de abdução

– dor com abdução contra pressão da mão do examinador

– diminuição da amplitude de movimento (ADM)

– redução da capacidade funcional

– elevação da escápula para diminuir a tensão

  • Bursite subacromial

– dor a qualquer movimento do ombro, principalmente de abdução

– dor terço superior do braço, área subdeltóidea ( tuberosidade deltóidea )

– dor sobre o acrômio

– dor a 30° – 60° de abdução

– dor à elevação passiva e rotação medial

– dor à abdução contra resistência e à rotação lateral

– dor aumenta com a liberação súbita da resistência à abdução

  • Tendinite biciptal

– dor na região anterior do ombro, (sulco biciptal)

– dor piora com a contração do bíceps

– dor irradia para o braço

– dor à supinação contra resistência, com cotovelo flexionado

– dor com abdução e rotação externa

– na rotação interna do úmero diminui a dor

– diminuição da amplitude de movimentos

  • Tendinite do Infraespinhal

– Dor constante e intensa no deltóide

– dor na rotação lateral do ombro e com abdução ativa

– diminuição da amplitude de movimento

– redução da função

– rotação anterior da escápula para diminuir a tensão

  • Ruptura do supra-espinhoso

 Parcial:

– dor à palpação subacromial

– fraqueza para abdução acima do nível do ombro

– perda da capacidade de alcançar topo da cabeça

Completa:

– dor constante e intensa

– alteração do sono

– dor piora com abdução e com rotação externa do ombro

– incapacidade para abduzir acima do nível do ombro

– impossibilidade de manter o braço no nível do ombro após abdução passiva

– queda do braço se é adicionada resistência no braço abduzido a 80°

– abdução passiva total

– diminuição da ADM

– redução da capacidade funcional

  • Capsulite adesiva e ombro congelado

 – dor ântero-lateral do ombro

irradiação para região cervical lateral e anterior/superior do tórax

limitação dos movimentos ativos e passivos

não abduz 90°

Fontes ou referências bibliográficas:

FAQ-Frequently Asked Questions

Rioko Kimiko Sakata

Adriana Machado Issy